Uma lei passada pelo Senado Galáctico da Nova República
próximo do fim da Guerra Civil Galáctica entre a República e o Império
Galáctico, a legislação limitava severamente a criação e operação da Frota de
Defesa da República e um exército, reduzindo o tamanho total da centralização
militar por noventa por cento. O movimento de desarmamento foi proposto em um
esforço de refletir os valores do tempo de paz de um governo democrático e
permitia que a recém-formada República focasse em cooperação política ao invés
de controle militar como seu meio principal da organização civil. O Ato também
agiu como um mecanismo para legitimar o mandado de desarmamento dos
remanescentes dos militares Imperiais como proposto pelo tratado de paz da
Concordância Galáctica que encerrou a guerra, promovendo ainda mais o objetivo
da coexistência entre os dois poderes desmilitarizados.
O Ato foi originalmente proposto pela Chanceler da República
Mon Mothma, que havia trabalhado para prevenir a crescente militarização da
velha República Galáctica décadas antes durante as Guerras Clônicas. Os
esforços dela falharam durante a ascensão do Império e os anos seguintes de
dominação Imperial viram uma expansão de controle marcial e autoritarismo
jamais vistos. Embora Motha, no fim, se apoiou em uma revolução armada que deu
início à Guerra Civil Galáctica, ela permaneceu comprometida com o objetivo de
uma galáxia desmilitarizada e esperava que, eventualmente, fosse capaz de
desarmar tanto o Império quanto sua Aliança para a Restauração da República.
Quando a Aliança se reorganizou na Nova República após a Batalha de Endor, a
chanceler rapidamente propôs o Ato de Desarmamento Militar e renunciou aos
poderes militares em seu mandato.
Apesar de preocupações com forças remanescentes Imperiais
potentemente perigosas, o Ato foi passado brevemente após o Senado se reuniu e
o implementou após o fim da guerra na Batalha de Jakku. Pelas próximas três
décadas, as restrições militares impostas na Nova República permitiram ao
Império se rearmar e reorganizar em uma Primeira Ordem com impunidade e com
esforços bloqueados para proteger contra uma possível invasão de sucessores
Imperiais. Oponentes ao desarmamento, como a Princesa Leia Organa, se
encontraram vastamente pressionados pelas políticas diárias da República, que,
no fim, motivaram a criação de um movimento militar não-autorizado designado
para fazer operações que seriam proibidas pelo Ato de Desarmamento e pela
Concordância Galáctica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário